Visão na Infância | visão, desenvolvimento e aprendizagem
Estímulo para ver e viver melhor
Os cuidados com a saúde ocular e a visão na infância começam muito antes do bebê nascer, durante a gestação. Depois vêm as consultas de rotina ao pediatra e os exames de vista periódicos, além da atenção dos pais para os riscos de traumas e os sinais de problemas com a visão e o desenvolvimento da criança. Há tanto a falar e compartilhar, acompanhe no blog!
Um jeito simples de explicar ambliopia é dizer que o “olho preguiçoso” não se desenvolveu, então não consegue enxergar bem. Apesar de geralmente enxergar com o outro olho, viver com ambliopia não é bem assim tão normal como muitos dizem. Um das causas de ambliopia é o estrabismo, mas muitas vezes o desvio fica em evidência e a ambliopia é descuidada pelos pais. Vamos dar a devida importância à ambliopia na infância, há muito para compartilhar com você por aqui.
Tampão ocular é parte do tratamento de ambliopia e estrabismo. Para tirar de letra, trazemos opções de modelos em um quadro comparativo com as vantagens e desvantagens de cada um. Você aprende como aplicar o tampão sem erros e as melhores práticas para diminuir o desconforto e as irritações. Siga conselhos e dicas para você enfrentar as dificuldades, criar uma rotina de uso do oclusor e melhorar a adesão da criança à terapia.
Há um universo de possibilidades para a criança com visão subnormal aprender a ver e se desenvolver bem, com autonomia e independência. Além do foco na neurorreabilitação visual, juntos, podemos transpor as dificuldades enfrentadas no dia a dia pela baixa acuidade visual, redução severa do campo visual, alterações corticais e de sensibilidade a contrastes, tão comuns na baixa visão. Vamos focar no que é possível fazer e promover melhores condições de aprendizagem, locomoção e execução das atividades de vida diária.
O cérebro se molda pela experiência e pela prática, é o que chamamos de plasticidade cerebral. Isso tem tudo a ver com a aprendizagem e com a reabilitação visual, porque somos capazes de criar novas conexões neurais na nossa caixola, apesar da perda ou debilidade de uma função, como a visão. É aí que a estimulação visual e outras técnicas de neurorreabilitação visual entram! Assim, mostramos que com atividades lúdicas adequadas é possível ensinar o cérebro a ver e habilitar a criança a enxergar usando da melhor forma todo o seu resíduo visual com os demais sentidos. E estimular é ótimo, tanto para a maturação natural do sistema visual, como nos casos de doenças oculares e cerebrais que impactam no desenvolvimento da visão.
A visão acontece no cérebro! É preciso ter isso em mente e fugir da ideia de que simplesmente vemos com os olhos. Isso prejudica a compreensão de muitos profissionais de saúde, pais e professores sobre a deficiência visual de causas não oculares, conhecida como deficiência visual cortical (DVC). Vamos compartilhar conceitos e práticas que são referência sobre esse assunto!
Um blog independente sobre saúde ocular, desenvolvimento visual, aprendizagem e inclusão de crianças com baixa visão. BY MARIA AMÉLIA FRANCO E CIA
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