15 perguntas para você fazer ao oftalmologista

17/09/2018 Off Por Maria Amélia M. Franco
15 perguntas para você fazer ao oftalmologista

Você já saiu de uma consulta confusa, desorientada… por vezes até sem chão? Isso não é raro e não acontece só com você! Mas o que poderia ser feito para aproveitar melhor a consulta do seu filho ao oftalmologista, sem ir embora com tantas interrogações?

Confesso que é difícil estar preparada na primeira consulta. Como prever que uma avaliação de rotina possa se tornar o momento da revelação de um diagnóstico inesperado?

Ou, ainda que esperado pelo histórico familiar, não estamos preparadas para ver nossos filhos tão cedo usando óculos, tampão ou tendo restrições que sequer sabemos como lidar.

O resultado é um turbilhão de coisas passando nas nossas cabecinhas preocupadas de pais. Porém, a insegurança por vezes fará você buscar uma segunda, terceira… opinião, sem sequer ter compreendido a primeira. Ou, ao contrário, causará um isolamento, que aumenta os receios, a ansiedade e a sensação de estar só e de não haver escolhas, além da resignação.

É o momento em que os pais precisam ser acolhidos com informação. A informação que os guia para entenderem o diagnóstico, buscarem e encontrarem os melhores caminhos para os cuidados necessários dali em diante. Para saberem que não estão sós.

Por isso, confere este roteiro para ajudar você a lembrar do que perguntar nessas horas. Se gostar, faz uma colinha e leva com você! Se faltou alguma coisa, conta nos comentários para gente completar.

exame de vista em crianças - biomicroscopia

Exame de vista

Conheça os exames recomendados para uma avaliação oftalmológica completa na infância.

Faça sua cola!

  1. O que foi avaliado na visão do meu filho?
  2. O que os exames revelaram?
  3. Pode repetir o diagnóstico e o nome certinho do problema para eu anotar?
  4. Por que isso acontece, tem uma causa? Ela precisa ser investigada?
  5. Qual o prognóstico? O que é normal, o que é esperado, quais são os cenários otimistas (…e pessimistas)?
  6. Quais as possibilidades de tratamento, os índices de resultados, chances de recorrência, coberturas por plano de saúde, seus prós e contras neste momento? Essas são todas as possibilidades?
  7. Que dificuldades provavelmente enfrentaremos?
  8. Como isso afeta a qualidade de vida e a aprendizagem do meu filho? O que posso fazer para amenizar esse impacto?
  9. Ao que devemos ficar atentos no comportamento visual? Como devemos proceder?
  10. Poderia anotar o nome e contato dos profissionais que está indicando? E poderia fazer uma carta/um encaminhamento do meu filho?
  11. O que devemos levar em consideração para escolher as lentes, óculos (entre outros) no caso dele …?
  12. Que esclarecimentos e orientações devemos fazer à babá, aos nossos familiares ou na escola?
  13. Você poderia deixar seu contato direto para alguma dúvida importante ou uma emergência? Na impossibilidade de contatá-lo, a quem (qual lugar) devo recorrer?
  14. Você poderia explicar novamente o que está escrito no receituário para que eu tenha certeza de que compreendi certinho?
  15. Quando deve ser o nosso retorno?

Toda escolha médica deve ser conjunta com os pais. Questione, informe-se! Só assim você fica segura para decidir o que será de fato o melhor caminho.

Una-se a nós, por um novo olhar sobre o desenvolvimento e a aprendizagem da criança.

Faça como milhares de pais e profissionais que já recebem grátis
nossas publicações. cuidE da visão na infância e compartilhE O que aprende !

 | Nossos emails são esporádicos e não lotam sua caixa de mensagens. |



Compartilhe e ajude-nos a cuidar da visão na infância!
Categoriasaúde ocular e visão
Tagsbaixa visão catarata congênita consulta oftalmológica CVI deficiência visual deficiência visual cortical desenvolvimento visual estimulação visual exame de vista exame oftalmológico glaucoma neuropediatria oftalmologia oftalmopediatria retinopatia da prematuridade saúde ocular saúde visual terapia ocupacional

Sobre o Autor

Acredito que a informação transforma vidas, e assim nasceu este blog: um projeto pessoal, que tornou-me uma pesquisadora incansável sobre visão e aprendizagem. Hoje sou neurorreabilitadora visual e visuopostural. Tenho ambliopia e isto me motiva ainda mais! Estudando o universo da neurovisão, quero ajudar pais, terapeutas e professores com medidas importantes nos cuidados com a saúde ocular, o desenvolvimento visual e a baixa visão na infância. Saiba mais sobre a autora.